TRANSPARENCIA ACTIVA: ESTUDIO DE LOS PORTALES ELECTRÓNICOS DE LOS TRIBUNALES ESTATALES DE TAMAÑO MEDIO DE BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.37497/revistacejur.v13iCejur.455Palabras clave:
Transparencia activa; Tribunales de justicia; Legislación brasileña; Poder judicial.Resumen
Objetivo: Analizar el cumplimiento de las normas de transparencia activa establecidas por la legislación brasileña, teniendo en cuenta las deficiencias encontradas en estudios anteriores sobre transparencia activa y pasiva. El estudio buscó medir el grado de cumplimiento de las Resoluciones 102/2009 y 215/2015 del Consejo Nacional de Justicia (CNJ) por parte de los tribunales medianos.
Metodología: Los tribunales medianos de Brasil, clasificados por el CNJ en el Informe Anual Justicia en Números 2022 (año base 2021), fueron objeto de una investigación descriptiva, con enfoque cuantitativo, en la que el investigador registra y describe los hechos observados sin interferir en ellos. Los datos se recogieron a través de las páginas web oficiales de cada juzgado, utilizando un guión de observaciones para cuantificar el grado de cumplimiento de la legislación por la actuación del Poder Judicial.
Resultados: Los resultados indicaron que todos los tribunales incumplieron al menos dos de los criterios observados, revelando un cumplimiento insuficiente de las normas de transparencia activa establecidas por la ley. En el criterio institucional, hubo una reducción del 20% en el nivel de cumplimiento, mientras que en el criterio presupuestario y financiero hubo un aumento del 8,7%. En el criterio de remuneración, hubo una reducción del 13,5%, mientras que en el criterio de instrucción social hubo un aumento del 46,8%. En cuanto a los datos abiertos, hubo un aumento del 36% en el nivel de cumplimiento. Estos resultados indican que el Poder Judicial brasileño aún muestra señales de excesivo formalismo, secretismo en documentos que deberían ser públicos e incumplimiento de los criterios de datos abiertos.
Conclusión: Además, la dificultad en la estandarización de los sistemas de los tribunales estatales dificulta el procesamiento automatizado por máquinas, la copia y la indexación de contenidos, dificultando la transparencia y la reproducción de datos. Estos resultados demuestran que el Poder Judicial aún avanza lentamente en relación a prácticas que están en desacuerdo con las normas establecidas por la Constitución Federal y las leyes que regulan la transparencia en el sector público.
Descargas
Citas
ARANTES, R. A Transparência como Instrumento de Controle e Participação Social.
Revista de Administração Pública, 48(1), 69-88. 2014.
ARAÚJO, L.; MARQUES, R. Uma análise da transparência ativa nos sites ministeriais do Poder Executivo Federal brasileiro. Ano: 2019. DOI: https://doi.org/10.26512/rici.v12.n2.2019.9236.
BITENCOURT, C. M.; RECK, J. R.. Interações entre direito fundamental à informação e democracia para o controle social: uma leitura crítica da LAI a partir da experiência dos portais de transparência dos municípios do Rio Grande do Sul. Revista direitos fundamentais & democracia (UniBrasil), v. 23, p. 126-153, 2018.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art5xxxiii. Acesso em 24 de maio de 2023.
BRASIL. Lei No 12.527/2011. Lei de Acesso à Informação. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm. Acesso em: 2 maio. 2022a.
BRASIL. Lei Complementar Nº 101, de 4 de maio de 2000. Lei de Responsabilidade Fiscal. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm. Acesso em 24 de maio. 2023.
BRASIL. RESOLUÇÃO No 102, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2009. Conselho Nacional
De Justiça, n. 1, p. 1–9, 2009.
BRASIL. RESOLUÇÃO N. 215 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2015. Conselho Nacional De Justiça, p. 2016–2019, 2015.
BRASIL. Relatório Justiça em números 2021 ano base 2020. Conselho Nacional de Justiça, [s.d.]. 2021. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp- content/uploads/2021/11/relatorio-justica-em-numeros2021-221121.pdf. Acesso em: 15 de mai. 2023.
CRUZ, G. J. L. DA; ZUCCOLOTTO, R. Transparência passiva no judiciário: uma análise da aplicação da lei de acesso à informação nos Tribunais de Justiça estaduais. Enfoque: Reflexão Contábil, v. 40, n. 3, p. 159–177, 16 set. 2021.
HOMERCHER, E. O princípio da transparência e a compreensão da informação. Revista Jurídica da Presidência, Brasília, v. 13, n. 100, p. 375-391, jul/set. 2011.
LEITÃO DA CRUZ, G. J.; ZUCCOLOTTO, R. Transparência ativa no Judiciário: um estudo dos portais eletrônicos dos Tribunais de Justiça. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, v. 25, n. 82, p. 1–21, 2020.
LIMA, M; OLIVEIRA, L.; ABDALLA, M. A transparência ativa das universidades públicas federais do Brasil: uma avaliação à luz da Lei de Acesso à Informação. XXII SEMEAD Seminários em Administração, [S.l.], v. ano, 2019.
LIMA, R. M. R. Orçamento e transparência: uma conquista sem fim ou como a gestão pública flerta com a opacidade. Revista da AGU, Brasília, v.15, n.2, p. 251-290, abr./jun. 2016.
MARTINS, V. A.; JEREMIAS JUNIOR, J.; ENCISO, L. F. Agency Theory and Corporate Governance in the Brazilian Public Service: A Theoretical Analysis. Journal of Law and Corruption Review, v. 1, n. ssue, p. e057, 2019. DOI: 10.37497/CorruptionReview.1.2019.57.
PRODANOV, C.; FREITAS, E. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico 2a edicão. [s.l: s.n.].
SILVA, W. A. de O.; BRUNI, A. L. Variáveis socioeconômicas determinantes para a transparência pública passiva nos municípios brasileiros. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 53, n. 2, p. 415-431, mar./abr. 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0034-761220170383. Acesso em: 16 mai. 2023. Aceito em: 6 ago. 2018.
SOUZA NETTO, J. L. D.; PIASKOSKI, A. C.; GARCEL, A. Compliance in The Judiciary: Practical Considerations on Compliance Programs Applied to Courts of Justice. ESG Law Review, v. 5, n. ssue, p. e01607, 2022. DOI: 10.37497/esg.v5issue.1607.
TAVARES, A. A.; BITENCOURT, C. M.; DA SILVA CRISTÓVAM, J. S. A Lei Do Governo Digital No Brasil: Análise Das Contribuições À Transparência Pública E À Concretização Do Exercício Do Controle Social. Novos Estudos Jurídicos, v. 26, n. 3, p. 788–813, 2021. DOI: 10.14210/nej.v26n3.p788-814.
TAVARES, A. A.; BITENCOURT, C. M. Diálogo entre o Direito e a Engenharia de Software para um novo paradigma de transparência: controle social digital. Revista Eurolatinoamericana de Derecho Administrativo, vol. 8, n. 1, p. 9-34, ene. /jun. 2021. DOI 10.14409/redoeda.v8i1.9676.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA. Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Disponível em: http://www5.tjba.jus.br/portal/. Acesso em: 10 mai. 2023.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS. Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/poder-judiciario/tribunais/tribunal-de-justica-de- goias-tjgo/. Acesso em: 10 mai. 2023.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MATO GROSSO. Tribunal De Justiça do Estado de Mato Grosso. Disponível em: http://www.tjmt.jus.br/. Acesso em: 10 mai. 2023.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO. Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Disponível em: https://www.tjpe.jus.br/. Acesso em: 10 mai. 2023.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO CEARÁ. Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. Disponível em: https://www.tjce.jus.br/. Acesso em: 10 mai. 2023.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESPÍRITO SANTO. Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo. Disponível em: http://www.tjes.jus.br/. Acesso em: 10 mai. 2023.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO. Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Disponível em: https://www.tjma.jus.br/. Acesso em: 10 de mai. 2023.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ. Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Disponível em: https://www.tjpr.jus.br/. Acesso em: 10 mai. 2023.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Disponível em: https://www.tjsc.jus.br/. Acesso em: 10 mai. 2023.

Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Patrick Jonathan Lima da Silva, Alexandre Oliveira Lima, Ruan Carlos dos Santos, Antônia Márcia Rodrigues Sousa

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) emhttp://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html