https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/issue/feed Revista do CEJUR/TJSC: Prestação Jurisdicional 2025-09-02T09:41:46-03:00 Alexandre Morais da Rosa publisher@alumniin.com Open Journal Systems <p>A <strong>Revista do CEJUR/TJSC: Prestação Jurisdicional</strong> é um periódico <em>peer-reviewed</em>, editado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (CEJUR - Academia Judicial) e, que representa uma expressiva conquista que acarreta importantes resultados para os programas de Pós-Graduação (stricto sensu). Adicionalmente, esta revista está alinhada aos objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 desenvolvida no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU). Portanto, os artigos que contemplam as ODS-ONU são considerados para submissão.</p> <p>A gestão editorial é gerenciada por meio do <em>Open Journal Systems</em> – OJS 3, sendo este software desenvolvido pelo grupo de pesquisa Public Knowledge Project (PKP) da Universidade British Columbia. <strong>Os artigos poderão ser submetidos em português, inglês e espanhol.<br /></strong></p> <p>Como forma de padronização de autoria, o Comitê Editorial deste periódico científico recomenda a inclusão do iD do ORCID no ato da submissão. O identificador ORCID pode ser obtido gratuitamente no endereço: <a title="ORCID" href="https://orcid.org/register%20" target="_blank" rel="noopener">https://orcid.org/register</a>. O autor deverá aceitar os padrões para apresentação de iD ORCID, e incluir a URL completa, acompanhada da expressão "http://", no seu cadastro, logo após o e-mail (por exemplo: <em>http://orcid.org/0000-0002-1825-0097</em>). </p> <p><strong>e-ISSN</strong>: 2319-0884 Impresso: 2319-0876| <strong>Ano de criação</strong>: 2013 | <strong>Área do conhecimento</strong>: Direito e áreas correlatas.|<strong>Qualis</strong>: A3 (2017-2020)|</p> https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/article/view/468 Inovação Tecnológica no Sistema Jurídico Brasileiro 2025-06-25T13:04:25-03:00 Leonel Cezar Rodrigues leonelcz@gmail.com <p>O Poder Judiciário brasileiro persegue, há muito, caminhos eficientes para agilizar a prestação jurisdicional à sociedade.&nbsp; Para evoluir em agilidade e eficiência, entretanto, o Judiciário necessita inovar seus procedimentos tradicionais.&nbsp; Soluções tecnológicas localizadas, porém, não sustentam a necessária integração e segurança.&nbsp; É preciso combinar tecnologia de base operacional, como o blockchain com a Inteligência Artificial generativa.&nbsp; Neste trabalho, demonstramos a validade de seu uso, por via dos principais benefícios de sua adoção: o aumento da produtividade, o abaixamento dos custos operacionais e os benefícios à sociedade.&nbsp; Três premissas funcionais são demonstradas, sustentando a massificação tecnológica com blockchain e IA, como solução para a celeridade, a segurança processual, a qualidade e as implicações positivas sobre a pacificação social.</p> 2025-08-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Leonel Cezar Rodrigues https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/article/view/467 O Poder Judiciário e o Legado de Schmitt, Kelsen e Heller para as Democracias Contemporâneas 2025-07-28T12:34:34-03:00 Marco Augusto Machado Ghisi magmachado@tjsc.jus.br Leandro Katscharowski Aguiar leandroaguiar@tjsc.jus.br <p>Este artigo investiga o legado e a persistência das contribuições de Carl Schmitt, Hans Kelsen e Hermann Heller acerca do poder político, da jurisdição constitucional e da legitimidade democrática em cenários de crise. Utilizando a República de Weimar como pano de fundo histórico, analisa-se como essas três perspectivas, embora antagônicas, continuam a iluminar os dilemas enfrentados por democracias contemporâneas em face do populismo autoritário, da polarização e do enfraquecimento institucional. Argumenta-se que o modelo normativista de Kelsen, apesar de suas limitações formais, oferece uma salvaguarda mais robusta contra a regressão da democracia do que a lógica decisionista de Schmitt. A análise empírica em países como Estados Unidos, Brasil, Hungria e El Salvador ilustra como a normalização do estado de exceção compromete o constitucionalismo. A teoria social da Constituição de Heller é apresentada como uma abordagem complementar valiosa, embora sua efetividade dependa de uma cultura cívica e maturidade institucional. A metodologia empregada combina a interpretação hermenêutica de fontes teóricas primárias com o estudo comparativo de decisões judiciais, visando propor estratégias institucionais alinhadas à proteção do pacto constitucional.</p> 2025-08-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Marco Augusto Machado Ghisi, Leandro Katscharowski Aguiar https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/article/view/452 Modelo cooperativo de processo e o CPC brasileiro 2025-02-24T22:38:39-03:00 João Bastos Nazareno dos Anjos bastosnazareno@gmail.com Bruno Makowiecky Salles bms22165@tjsc.jus.br <p><strong>Objetivo:</strong> Este estudo tem como objetivo analisar a atuação dos juízes no modelo cooperativo do processo civil brasileiro, especialmente após a promulgação do Código de Processo Civil (CPC) de 2015. A pesquisa foca nas mudanças estruturais trazidas pelo novo CPC quanto à repartição de deveres processuais e examina como a função jurisdicional é exercida nesse novo paradigma. Considera-se, ainda, os deveres de cooperação atribuídos aos magistrados e a interpretação jurisprudencial dessas normas pelos tribunais superiores, após uma década de vigência do CPC.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Adotou-se uma abordagem qualitativa, utilizando o método indutivo na fase exploratória para identificação dos fundamentos teóricos e o método cartesiano na fase analítica, para o processamento e interpretação dos dados. A construção argumentativa do texto foi guiada pela lógica indutiva, buscando coerência entre os referenciais teóricos e os desdobramentos jurisprudenciais.</p> <p><strong>Resultados:</strong> O estudo constatou que o CPC de 2015 redesenhou significativamente a distribuição dos papéis no processo civil. Embora o protagonismo judicial na resolução do mérito permaneça inadmissível, a passividade do magistrado também se mostra incompatível com o modelo cooperativo. A jurisprudência dos tribunais superiores tem reiterado que todos os sujeitos do processo devem adotar uma postura cooperativa, de modo a garantir decisões justas, céleres e eficazes. Nesse sentido, o modelo cooperativo redefine a atuação judicial, equilibrando iniciativa e imparcialidade.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O modelo cooperativo instituído pelo CPC de 2015 representa uma mudança de paradigma no processo civil brasileiro. No entanto, sua efetiva implementação depende da internalização dos deveres de cooperação por todos os atores processuais. Conclui-se que, apesar dos avanços normativos e jurisprudenciais, ainda existem desafios para a concretização dos ideais do modelo cooperativo na prática forense, sobretudo quanto ao papel ativo e equilibrado do juiz.</p> 2025-06-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 João Bastos Nazareno dos Anjos, Bruno Makowiecky Salles https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/article/view/455 Transparência ativa: Um estudo dos portais eletrônicos de justiça estadual de médio porte do Brasil 2025-04-05T23:16:42-03:00 Patrick Jonathan Lima da Silva patrickjonathan.2013@gmail.com Alexandre Oliveira Lima alexandrelima@unilab.edu.br Ruan Carlos dos Santos ruan_santos1984@hotmail.com Antônia Márcia Rodrigues Sousa pesquisadoramarciarodrigues@gmail.com <p class="" data-start="196" data-end="502"><strong data-start="196" data-end="209">Objetivo: </strong>Analisar o cumprimento das normas de transparência ativa por tribunais de justiça de médio porte no Brasil, com base nas Resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nº 102/2009 e nº 215/2015, considerando lacunas identificadas em estudos anteriores sobre transparência ativa e passiva.</p> <p class="" data-start="504" data-end="899"><strong data-start="504" data-end="520">Metodologia: </strong>A pesquisa utilizou uma abordagem quantitativa e descritiva. A unidade de análise foi composta pelos tribunais classificados como de médio porte no Relatório Justiça em Números 2022 (ano-base 2021). Os dados foram coletados a partir dos sites oficiais dos tribunais, com base em um roteiro de observações desenvolvido para avaliar o nível de conformidade com as normas legais.</p> <p class="" data-start="901" data-end="1393"><strong data-start="901" data-end="916">Resultados: </strong>Verificou-se que todos os tribunais descumpriram ao menos dois dos critérios avaliados. Houve redução de 20% no critério institucional e de 13,5% no critério de remuneração. Em contrapartida, registrou-se aumento de 8,7% no critério orçamentário e financeiro, 46,8% no critério de instrução social e 36% em dados abertos. Os dados apontam falhas na implementação efetiva da transparência ativa, com presença de práticas formais e restrições ao acesso a informações públicas.</p> <p class="" data-start="1395" data-end="1700"><strong data-start="1395" data-end="1409">Conclusão: </strong>A ausência de padronização entre os sistemas eletrônicos dos tribunais compromete a automação, a indexação e a reutilização dos dados. Conclui-se que o Poder Judiciário ainda avança de forma limitada no cumprimento das normas de transparência ativa, em desacordo com a legislação vigente.</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Patrick Jonathan Lima da Silva, Alexandre Oliveira Lima, Ruan Carlos dos Santos, Antônia Márcia Rodrigues Sousa https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/article/view/464 Uso da Inteligência Artificial Pelo Poder Judiciário e a Legalidade da Resolução n. 615, de 11 de março de 2025, do Conselho Nacional de Justiça 2025-06-26T13:54:21-03:00 Gian Carlos Spohr gianspohr@gmail.com Cristiani Fontanela cristianifontanela@unochapeco.edu.br <p>O presente artigo analisa o uso da inteligência artificial no âmbito do Poder Judiciário, com ênfase na Resolução n. 615/2025 do Conselho Nacional de Justiça. O objetivo central consiste em verificar se tal normativa afronta o princípio da legalidade ao regulamentar a utilização da inteligência artificial generativa pelo Judiciário. Os objetivos específicos são: (i) conceituar a inteligência artificial; (ii) contextualizar o princípio da legalidade; e (iii) apresentar os principais aspectos da Resolução em estudo. Metodologicamente, adota-se o método dedutivo, com abordagem qualitativa, fundamentada em revisão bibliográfica composta por livros, artigos científicos e legislação. Conclui-se que a regulamentação estabelecida pela Resolução n. 615/2025 não viola o princípio da legalidade, desde que observados de forma rigorosa os parâmetros nela fixados, em especial a exigência de supervisão humana no uso da inteligência artificial.</p> 2025-08-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Gian Carlos Spohr, Cristiani Fontanela https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/article/view/458 Acesso Efetivo à Justiça e Discriminação Algorítmica: O Uso de Inteligência Artificial pelo Poder Judiciário 2025-05-19T13:06:02-03:00 Ana Carolina Oliveira Sousa carolinaolisousa@ufu.br Samuel Nunes Furtado samuel.nnunes@outlook.com <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar de que modo a ausência de uma perspectiva interseccional nos sistemas de inteligência artificial (IA) utilizados pelo Poder Judiciário afeta a concretização do direito fundamental de acesso efetivo à justiça, com destaque para os riscos da discriminação algorítmica.</p> <p><strong> </strong><strong>Metodologia:</strong> O estudo adota a análise textual de conteúdo como abordagem metodológica, apoiando-se nos referenciais teóricos da interseccionalidade e do acesso efetivo à justiça. A investigação examina a relação entre desigualdades estruturais e a tomada de decisão baseada em IA no contexto judicial.</p> <p><strong> </strong><strong>Resultados:</strong> Os achados evidenciam que a discriminação algorítmica, resultante da adoção acrítica de ferramentas de IA na atividade jurisdicional, tende a reproduzir desigualdades sociais relacionadas a raça, gênero, classe e outros marcadores da diferença. A ausência de uma perspectiva interseccional nesses sistemas compromete a qualidade e a legitimidade das decisões judiciais, enfraquecendo o princípio da igualdade.</p> <p><strong> </strong><strong>Conclusão:</strong> A discriminação algorítmica mostra-se incompatível com a garantia do acesso efetivo à justiça. Sua superação exige a incorporação de uma perspectiva interseccional nas práticas jurisdicionais apoiadas por IA, de modo a assegurar que as inovações </p> 2025-08-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ana Carolina Oliveira Sousa, Samuel Nunes Furtado https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/article/view/434 O Comparecimento periódico em juízo mediado por sistemas de inteligência artificial 2024-09-19T13:29:08-03:00 Mauro Ferrandin mauroferrandin@hotmail.com Airto Chaves Junior oduno@hotmail.com <p>A pesquisa tem por <strong>objetivo</strong> propor que o comparecimento periódico em juízo, nas diversas acepções do instituto, seja mediado por Sistemas de Inteligência Artificial. A <strong>hipótese</strong> é a de que, além de reduzir a estigmatização do investigado/acusado/condenado, a utilização desses sistemas poderia impactar positivamente na comunicação, fiscalização e no cumprimento eficiente de decisões judiciais criminais que demandam da presença do obrigado em juízo. <strong>Justifica-se</strong> a pesquisa na medida em que se faz necessário superar o instrumento jurídico obsoleto de apresentação física em juízo (com registro documental analógico) para modelos facilitados por sistemas de Inteligência Artificial de alta tecnologia, os quais podem operar leitura biométrica facial; localização instantânea do usuário ou mesmo, delimitar o espaço a que ele deve restar circunscrito, o que pode ser realizado pela via do georreferenciamento. O <strong>método</strong> indutivo é empregado na fase de investigação e produção do relatório de pesquisa; no tratamento dos dados, emprega-se do método cartesiano; para verificação dos resultados, vale-se da lógica indutiva. Quanto à <strong>metodologia</strong>, a pesquisa emprega, a partir da pesquisa bibliográfica e dados oficiais.</p> 2025-08-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Mauro Ferrandin, Airto Chaves Junior https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/article/view/469 Paradoxo da Inovação Tecnológica e a Inovação Inclusiva para Promoção do Desenvolvimento 2025-08-07T12:11:47-03:00 Mário Junio Gonçalves dos Santos mariojuniog@outlook.com Rogerio Mollica rogerio@caisadvogados.com.br <p>O presente artigo analisa a relação entre inovação tecnológica e desenvolvimento sob uma perspectiva jurídica e social. Apesar dos avanços tecnológicos, persistem desigualdades sociais e regionais, desafiando a concretização do direito ao desenvolvimento. O problema de pesquisa consiste em analisar como a inovação tecnológica pode contribuir ou prejudicar a promoção do desenvolvimento, considerando as visões antagônicas de Schumpeter e Ulrich Beck. O objetivo é discutir a inovação inclusiva como um caminho para o desenvolvimento, ancorado na solidariedade. Utilizando o método dialético, o estudo contrasta benefícios e mazelas da inovação, embasado em pesquisa bibliográfica e na Constituição Federal de 1988. Conclui-se que, embora a inovação seja essencial, sua eficácia depende da distribuição equitativa de seus benefícios e da solidariedade na difusão das tecnologias.</p> 2025-08-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Mário Junio Gonçalves dos Santos, Rogerio Mollica https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/article/view/463 A Natureza Jurídica Distintiva entre os Conceitos de Internet e Telecomunicações: Fundamentos e Implicações 2025-08-07T14:15:15-03:00 Percival Henriques de Souza Neto percivalhenriques@gmail.com Alexandre Freire Pimentel alexandre.pimentel@unicap.br Julião Braga juliao@braga.net.br <p>Este artigo analisa a distinção jurídica entre os conceitos de Internet e telecomunicações, explorando suas diferentes naturezas estruturais, operacionais e de governança. A Internet é caracterizada como uma rede descentralizada que opera sobre protocolos abertos, enquanto as telecomunicações são tradicionalmente centralizadas e regulamentadas. O artigo destaca a importância de manter essa distinção para garantir o desenvolvimento da Internet como um espaço de inovação e liberdade, ao mesmo tempo em que se assegura a qualidade e a segurança dos serviços de telecomunicações. Em um contexto de convergência tecnológica, defende-se a necessidade de marcos regulatórios coerentes que reconheçam as particularidades de cada domínio e promovam um ambiente digital inclusivo e inovador.</p> 2025-08-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Percival Henriques de Souza Neto, Alexandre Freire Pimentel, Julião Braga https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/article/view/476 Reflexões sobre controle judicial de planejamento de políticas públicas no Brasil: 2025-09-02T09:41:46-03:00 Mariane yuri shiohara Lubke marishio@hotmail.com Caroline Müller Bitencourt carolinemb@unisc.br <p><strong>Contextualização: </strong>O controle judicial de planejamento de políticas públicas é tema não pacífico perante o Poder Judiciário e o artigo demonstra alguns parâmetros para uma atuação legítima desse poder, a fim de não usurpação da divisão de competências dos poderes do Estado. <strong>Objetivo: </strong>analisar as hipóteses em que o controle judicial do planejamento de políticas públicas se justifica, identificando as barreiras teóricas levantadas contra essa possibilidade, os fundamentos constitucionais e jurisprudenciais que autorizam a intervenção judicial, e os critérios que podem orientar o controle sobre aspectos orçamentários e estruturais do planejamento público. <strong>Método: </strong>O presente estudo utiliza o método dedutivo, por intermédio de uma abordagem quantitativa e qualitativa; quanto ao procedimento, é uma pesquisa bibliográfica, mediante a revisão de estudos e artigos científicos realizados sobre o tema – e jurisprudencial, a partir do <em>Leading case</em> veiculado na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 45. <strong>&nbsp;Resultados: </strong>O controle judicial do planejamento de políticas públicas não afronta a separação aos poderes, desde que exercido a partir de limites jurídicos impostos pela própria Constituição, atuando como mecanismo de proteção de arbitrariedades, omissões ou desvios que comprometam a implementação de direitos fundamentais.</p> 2025-10-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Mariane yuri shiohara Lubke, Caroline Müller Bitencourt https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/article/view/457 Estará no passado a resposta do direito à mudança do clima na Amazônia? considerações portuguesa sobre o regime brasileiro de arrendamento rural e sua reforma 2025-04-17T20:12:25-03:00 Manuel David Masseno publisher@alumniin.com <p><strong>Objetivos</strong>: Assumindo o Direito como uma tecnologia social, inclusive quanto aos contratos privados, a presente pesquisa pretende estudar as vias de adaptar os regimes aplicáveis atualmente ao arrendamento rural no Brasil aos desafios da Mudança do Clima, em especial em regiões mais vulneráveis, como a Amazônia.</p> <p><strong>Metodologia</strong>: Foram sobretudo seguidos métodos jurídicos consolidados, como o analítico, o histórico e o comparativo, com vista a identificar as alternativas mais viáveis, desde as lições aprendidas com soluções legislativas já colocadas em prática, tanto no Brasil quanto em Portugal.</p> <p><strong>Resultados</strong>: A pesquisa mostra como, sem alterações profundas do Ordenamento brasileiro relativo aos contratos agrários, ou até apenas por iniciativa das partes, é possível efetivar uma atribuição mais adequada dos riscos resultantes da Mudança do Clima.</p> <p><strong>Contribuições</strong>: Esta pesquisa abre caminhos novos, ao ir além das Políticas Públicas na adaptação das atividades económicas à Mudança do Clima, desde uma perspectiva rigorosa de Direito Privado, tendo por base as Fontes históricas do Direito Brasileiro.</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025