Inteligência Artificial, Ética e Celeridade no Direito
PDF

Palavras-chave

Direito
Inteligência artificial
Ética
Poder judiciário
IA generativa

Como Citar

RODRIGUES, L. C.; DAGOBI DA SILVA, R. .; ESPINOSA, . S. M.; RISCAROLLI, V. . Inteligência Artificial, Ética e Celeridade no Direito. Revista do CEJUR/TJSC: Prestação Jurisdicional, Florianópolis (SC), v. 12, n. 00, p. e0438, 2024. DOI: 10.37497/revistacejur.v12i00.438. Disponível em: https://revistadocejur.tjsc.jus.br/cejur/article/view/438. Acesso em: 25 jun. 2025.

Resumo

A incorporação massiva de tecnologias poderia desopilar os 81,4 milhões de processos pendentes, segundo o último Relatório do Judiciário, relativo a 2022, em especial pelo uso da Inteligência Artificial (IA).  Sem dúvidas, a IA sobressai-se entre as tecnologias digitais, como agilizadora do Poder Judiciário. É premissa deste trabalho que o uso da IA generativa induz a inovação por modificar positivamente o desempenho operacional do Judiciário.  Assim, aqui objetiva-se demonstrar que a IA generativa é uma tecnologia que, se usada adequadamente, acelera o processamento das ações, diminui o custo operacional e libera o homem para as funções que requerem considerações de valores sociais e éticos.  Seu impacto direto para a sociedade é permitir-lhe maior acesso à justiça e diminuir a litigância social.  No entanto, por ser desprovida de valores morais e princípios éticos, a IA poderia levar a sociedade à instabilidade jurídica e desequilíbrio social.  Por enquanto, porém, seu uso não pode prescindir a presença da ação humana direta no julgamento e para o sentenciamento.

https://doi.org/10.37497/revistacejur.v12i00.438
PDF

Referências

Adamatti, B., & Ferreira, E. A. (2023). Compliance as an Alternative Instrument for the Protection of Human Rights and the Ineffectiveness of Decree No. 9.571/2018. Journal of Law and Corruption Review, 5(00), e052. https://doi.org/10.37497/CorruptionReview.5.2023.52

Aristóteles (2018). Ética a Nicômaco. Tradução. Edson Bini. São Paulo: Edipro

Berruti, Frederico; Nel, Pieter; Whiteman, Rob. (2020). An Executive Primer on Artificial General Intelligence. McKinsey Paperwork. Available at: https://www.mckinsey.com/capabilities/operations/our-insights/an-executive-primer-on-artificial-general-intelligence#/ Access: July 7th, 2024.

Brocchi, R. (2024). STF e tribunais recorrem a inteligência artificial e robotização para desafogar processos. Redação do Jornal de Brasília (12/03/2024). Disponível em: STF e tribunais recorrem a inteligência artificial e robotização para desafogar processos (jornaldebrasilia.com.br). Acesso em: 03.04.2024.

CNJ - Conselho Nacional de Justiça. (2023). - CNJ. Justiça em Números, 2023. Relatório Anual. Brasília, 2023. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2023/08/justica-em-numeros-2023.pdf. Acesso em 24 março 2024.

Cardoso, H. R., Loiácono Neto, V., & Ferrari, F. J. (2024). The anti-corruption law and its main aspects: the administrative responsibility procedure, the integrity program and the lenience agreement. Journal of Law and Corruption Review, 6, e076. https://doi.org/10.37497/CorruptionReview.6.2024.76

Castilhos, T. O. de. (2021). Assessing Legislative Innovation and its Impact on Corruption Control and Constitutional Rights: Advancements and Setbacks. Journal of Law and Corruption Review, 3(ssue), e062. https://doi.org/10.37497/CorruptionReview.3.2021.62

Cavalieri, D. V. G. (2023). Compliance And Mental Health in the Workplace: The Need for an Ethical Commitment of Leadership to Prevent Absenteeism Due to Psychic Illness In Public Organisations. Journal of Law and Corruption Review, 5(00), e050. https://doi.org/10.37497/CorruptionReview.5.2023.50

Chesbrough, H. W. (2006). Open Business Models. Cambridge (MA): Harvard Business School Press.

Dias, S.T.F (2020). A relação entre direito e moral em Jürgen Habermas. São Paulo: Dialética, 2020.

Goodfelow, I.; Bengio, Y.; Courville, A. (2016). Deep Learning. Cambridge (MA): MIT Press.

Habermas, J. (2013). Consciência moral e agir comunicativo. Tradução de Guido Antônio de Almeida. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013.

Harari, Y. N. (2018). Sapiens: Uma breve história da humanidade (34ª ed.). Porto Alegre, RS: L&PM.

Pereira, L. de M., Gewehr, M. A., & Alves, M. F. (2021). Intersection between Compliance Programs and Privacy: Examining Data Protection under the General Data Protection Law (LGPD) in Corporate Organizations. Journal of Law and Corruption Review, 3(ssue), e063. https://doi.org/10.37497/CorruptionReview.3.2021.63

Pinto, P. R. S. (2021). Inteligência Artificial e o Judiciário no Brasil: uma análise dos desafios sociais e a visão dos juízes (2017-2019). Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Porto Alegre, RS-BR, 2021.

Segars, A. H. (2018). Seven Technologies Remaking the World. MIT Sloan Management Review. Reprint 59370. 19 p. March, 2018.

STF – Supremo Tribunal Federal. (2023). STF Finaliza Teste de nova Ferramenta de Inteligência Artificial. Brasília. 11/05/2023. Disponível em: Supremo Tribunal Federal (stf.jus.br). Acesso em: 28 março 2024.

STF – Supremo Tribunal Federal. (2024). Presidente do STF abre Ano Judiciário de 2024 e celebra harmonia entre os Poderes. Brasília. 01/02/2024. Disponível em: Supremo Tribunal Federal (stf.jus.br). Acesso em 27 março 2024.

Stuart, R. J., Norvig, P. (2022). Inteligência Artificial – Uma Abordagem Moderna. Barueri (SP): Editora GEN LTC.

Van Veen, F. (2016). The Neural Network Zoo. Disponível em: https://www.asimovinstitute.org/neural-network-zoo/ Acesso em: 28 de março de 2024.

VAZ, H. C. L. (2023). Ética e justiça: filosofia do agir humano. Síntese, v. 23, n. 75, p. 437-453, 1996. Disponível em: https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/962 Acesso em: 31 março 2023.

Veiga, A. C. e Sivolella, R. F. (2021). Do “Novo Normal” à Justiça Social: a efetividade da prestação jurisdicional por meio da celeridade e do acesso efetivo à Justiça. In: B. Barata, L. Almeida e L. Frota (Coord.) Ensaios sobre a Transformação Digital no Direito. p. 17 – 30.

Wancok, M. (2021). A Ética Socrática, Platônica e Aristotélica. Disponível em: https://medium.com/mayarawancok/a-%C3%A9tica-socr%C3%A1tica-plat%C3%B4nica-e-aristot%C3%A9lica-b38f9700ff1b. Acesso em: 30 de março de 2024.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Downloads

Não há dados estatísticos.